Estou a escrever a nossa descida do fim de semana e não sei bem o que dizer….As perspectivas eram a melhores... Conseguimos ir em período pré-salário que é o mesmo que dizer, período pós-penúria. Endividámo-nos com receio de que fossemos encontrar escassez de líquido daqui a uma semana.
Desta vez fomos os três: Jorge, Pedro e eu. Metemo-nos no carro e decidimos que iríamos lá bem para cima (eles disseram que eu é que decidi, mas é tudo treta desses malandros)…Já me esquecia,…eles têm-se queixado que eu tenho batido muito neles neste blogue, e eu vou tentar ser mais meiguinho, portanto, esqueçam lá essa parte dos “malandros” e ponham esses “excelentes rapazes”,…e já agora, esqueçam a “treta” e substituam por “a mais pura das verdades”. O plano traçado em cima do joelho, consagrava uma ida ao Cávado no sábado, para no domingo rumarmos ao Beça. Não tínhamos qualquer noção de caudais, mas esperávamos uma correnteza agradável, proporcionada por este Maio Adezembrado. À medida que os quilómetros iam passando, percebíamos que o rio tinha mesmo de valer muito a pena. A vantagem dessa loooonga viagem é que pudemos dizer mal à bruta dos Sócrates que nos entesa a cada dia que passa com a porra do deficit e que mais um anito e já só podemos descer rios nos meses do subsídio de férias,…parece que depois dos tipos conseguirem a meta de colocar o litro de gasóleo nos 2 euros até ao final do ano, vão dizer que o subsídio é um perigo para a saúde pública e tem de ser combatido.
Desta vez fomos os três: Jorge, Pedro e eu. Metemo-nos no carro e decidimos que iríamos lá bem para cima (eles disseram que eu é que decidi, mas é tudo treta desses malandros)…Já me esquecia,…eles têm-se queixado que eu tenho batido muito neles neste blogue, e eu vou tentar ser mais meiguinho, portanto, esqueçam lá essa parte dos “malandros” e ponham esses “excelentes rapazes”,…e já agora, esqueçam a “treta” e substituam por “a mais pura das verdades”. O plano traçado em cima do joelho, consagrava uma ida ao Cávado no sábado, para no domingo rumarmos ao Beça. Não tínhamos qualquer noção de caudais, mas esperávamos uma correnteza agradável, proporcionada por este Maio Adezembrado. À medida que os quilómetros iam passando, percebíamos que o rio tinha mesmo de valer muito a pena. A vantagem dessa loooonga viagem é que pudemos dizer mal à bruta dos Sócrates que nos entesa a cada dia que passa com a porra do deficit e que mais um anito e já só podemos descer rios nos meses do subsídio de férias,…parece que depois dos tipos conseguirem a meta de colocar o litro de gasóleo nos 2 euros até ao final do ano, vão dizer que o subsídio é um perigo para a saúde pública e tem de ser combatido.
Lá conseguimos encontrar o cávado depois de pisar muita bosta de vaca. O dia parecia querer colaborar; umas nuvens com o sol a espreitar davam o mote para uma boa descida. Primeira parte do percurso muito boa para desenferrujar a remada e depois é sempre em crescendo, com bonitas passagens, uma ou outra com mais inclinação, mas sem problemas. Parámos junto ao primeiro tobogan de enorme pendente à direita. Depois de alguma reflexão decidimos não fazê-lo,…mas a tentação foi muito, muito grande.
Foi com alguma inveja dos comentários fervorosos feitos à imagem da fabulosa máquina do Pedro, que eu decidi levar a minha esplendorosa e ultra-mega-pixel kodak com captação automática de enorme definição até das micro-pulgas no dorso de um canídeo. Seria um enriquecimento de monta na reportagem fotográfica . Levei também comigo uma caixa estanque do mais inovador que tem sido criado,…a sua marca?...tupperware!!! E não é que os tipos têm mesmo razão quando dizem que aquilo é mesmo estanque. Pois é, sim senhor…
Num rápido com algum pendente o Pedro quis fazer um teste de resistência ao seu material Wave-sport e vá de lançar com toda a fúria e os seus irrisórios quilitos, a proa da embarcação contra um calhau para ver no que dava. Deu numa reformulação tecnológica da frente do seu Habitat. Parece que é uma nova tendência em estudo pelos desenhadores da marca americana para os barcos do creek moderno… O Dono da embarcação é que não ficou lá muito contente e vá de mandar umas bojardas valentes em jeito de Karaoke…(eu também prometi que não falava nas capacidade vocais do Pedro para o Karaoke)…portanto esqueçam lá isso e troquem o “em jeito de Karaoke” e ponham lá “em jeito de Valentim Loureiro” .
Antes da amolgadela...
Depois da amolgadela e antes da outra amolgadela...
Que saudades do prijon...
Eu e o Jorge arranjámos boleia para o carro e fomos ter com o Pedro. Decidimos que só iríamos resgatar os barcos no outro dia de manhã. Chegámos ao hospital e o Pedro ainda estava deanbulando entre o Raio X e o gabinete médico. Enquanto esperávamos debatíamos as nossas preocupações quanto ao estado de saúde do nosso amigo: “Esperemos que lhe ponham rápido aquilo no sítio que a gente tem de ir trincar a vitelinha!” .
Ele saiu com o braço ao peito e falou-nos da relação intimista que estabeleceu com o médico a sério (daqueles que até mexem no paciente) que o recebeu. Parece que ele lhe fez umas meiguices e depois “Trac!” ….(Como já perceberam Trac é o contrário de Trum). A coisa voltou ao sítio e nós já podemos trincar a vitelinha descansados. Ao longo do jantar o Pedro não se coibiu de reforçar a meiguice do médico, …e agora que eu ia novamente entrar em associações brejeiras,…lembrei-me de manter o nível e reforçar que o médico era um excelente ortopedista de seu nome Matos… Paiva (sintomático).
Ó p'ra mim aqui tão....coitadinho... cheio de dores...e o doutor era tão meiguinho
Chapppp....
Um dos mais divertidos rápidos
Chapppp...
O sacana do mono...perdão...do volumoso,...não quer andar nem por nada...
O VIDEO Aqui
Acabámos o Cávado em dois penosos dias, em frente de mais uma vitelinha do melhor. Ficou-nos este sabor agridoce da beleza do rio e do ombro lixado do Pedro, e do cotovelo também, por não ter feito a segunda parte connosco dentro do barco. Lá voltaremos…para fazermos o pleno…